segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Exemplos...e realidades

ENTREVISTA Sr. Presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras CIGANO
Dr. Carlos M. S. Miguel

1. Quando era criança sentia-se discriminado pelos outros/sentia-se diferente?
Nunca me senti discriminado por colegas, mas o mesmo não posso dizer nem sentir dos pais dos colegas.
2. Ao longo da sua vida, sempre teve como objectivo o prosseguimento de estudos?
Meus pais sempre me incentivaram a estudar, como forma de poder vir a ter uma vida melhor do que a deles. Para ver mais clique:
Entrevista publicada em: http://aalmacigana.blogs.sapo.pt/

VEREADORA CIGANA

Edite Lisboa Cigana é natural de Lagoa Vermelha. Nasceu em 10 de setembro de 1964. Até os 16 anos de idade, trabalhou na lavoura junto com seus pais e irmãos. Depois, mudou-se para São Leopoldo. Começou trabalhando em uma indústria da região. Após a crise coureiro-calçadista, fez curso de cabeleireira e começou uma nova carreira. Líder comunitária, foi eleita presidente da Associação do Parque Panorama. É elogiada por estar sempre a disposição da comunidade. Atualmente, cursa Serviço Social na Universidade do Vale dos Sinos (UNISINOS). Cigana acredita ser possível melhorar a saúde pública, a educação e a segurança no Estado do Rio Grande do Sul.

domingo, 30 de janeiro de 2011

A comunidade cigana sempre se caracterizou como um povo simples, vendendo cavalos, amolando facas e arranjos de sombrinhas, lendo as mãos, vivendo do que a mãe natureza dá. As suas vestes e ornamentos, danças, códigos éticos sempre se destacaram, incomodando a sociedade, daí talvez a sua recusa e revolta, uma vez que a sociedade de então impingia-lhes a sua cultura, castigando-os na recusa desta. Filipe I de Portugal expulsou-os, condenando à morte quem não lhe obedece-se. Também D. João IV decretou a deportação dos ciganos para Cabo Verde, Angola e outros territórios ultramarinos em 1647 seguindo-se outros alvarás de D. Pedro II e D. João V de exclusão territorial aos ciganos (ACIDI, 2010). Presentemente cerca 80% da população cigana em Portugal é sedentária; embora uma minoria continue praticando um nomadismo no sentido mais regional, tomando parte das feiras e mercados ou trabalhos sazonais (Nunes, 1996).
Os ciganos amam e respeitam a natureza, respeitam os idosos, transmitem e educam as suas crianças dentro das suas normas e tradições próprias. Segundo ainda Nunes (1996) é um povo que ama a liberdade sem limite, o homem cigano anseia a liberdade que lhe é dada nos campos abertos, nas larguezas do vales e montanhas, ele ama a natureza como ninguém.

Parceria Centro Comunitário António Aleixo

A Fundação António Aleixo (FAA) é uma instituição sem fins lucrativos e de direito privado, que está direccionada para uma vertente social, cultural, artística e científica. A Fundação foi idealizada e criada por 44 fundadores, sendo composta por individualidades, empresas e entidades ligadas ao concelho. Escriturada a 25 de Maio de 1995, com o principal compromisso de contribuir para o desenvolvimento social do concelho de Loulé. Em 1998 iniciou a sua intervenção na freguesia de Quarteira, com o serviço de apoio domiciliário (SAD). Perante as necessidades detectadas, sentiu-se a necessidade da criação de um centro em Quarteira, a FAA candidatou-se à construção de uma valência, com o apoio da FEDER, subprograma Integrar e apoio da Câmara de Loulé foi possível a construção do referido centro, localizado no Sitio da Abelheira em frente ao Centro de Saúde de Quarteira.
O Centro Comunitário António Aleixo foi inaugurado a 11 de Dezembro de 1999, com uma área superior a 1500m2, tem como principal funcionalidade dar resposta às necessidades básicas e globais da população de Quarteira e restantes freguesias do concelho de Loulé, conduzir ao exercício do direito de cidadania e a uma integração social.
O Núcleo permanente da Equipa RSI no CCAA criado através de protocolo celebrado em 2005 com o Instituto de Solidariedade Social, desenvolve acções de acompanhamento a 285 famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção residentes no Concelho de Loulé, é nesta equipa que estamos inseridas e com a qual iremos desenvolver estratégias a aplicar ao exercício das nossas práticas no terreno.
A Fundação António Aleixo conta com um Quadro de Pessoal constituído por um grupo de técnicos especializados em diversas áreas e funcionários administrativos e auxiliares.