domingo, 30 de janeiro de 2011

A comunidade cigana sempre se caracterizou como um povo simples, vendendo cavalos, amolando facas e arranjos de sombrinhas, lendo as mãos, vivendo do que a mãe natureza dá. As suas vestes e ornamentos, danças, códigos éticos sempre se destacaram, incomodando a sociedade, daí talvez a sua recusa e revolta, uma vez que a sociedade de então impingia-lhes a sua cultura, castigando-os na recusa desta. Filipe I de Portugal expulsou-os, condenando à morte quem não lhe obedece-se. Também D. João IV decretou a deportação dos ciganos para Cabo Verde, Angola e outros territórios ultramarinos em 1647 seguindo-se outros alvarás de D. Pedro II e D. João V de exclusão territorial aos ciganos (ACIDI, 2010). Presentemente cerca 80% da população cigana em Portugal é sedentária; embora uma minoria continue praticando um nomadismo no sentido mais regional, tomando parte das feiras e mercados ou trabalhos sazonais (Nunes, 1996).
Os ciganos amam e respeitam a natureza, respeitam os idosos, transmitem e educam as suas crianças dentro das suas normas e tradições próprias. Segundo ainda Nunes (1996) é um povo que ama a liberdade sem limite, o homem cigano anseia a liberdade que lhe é dada nos campos abertos, nas larguezas do vales e montanhas, ele ama a natureza como ninguém.

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