A comunidade cigana do Sítio dos Caliços, é uma comunidade fixa, residente há várias décadas numa zona limítrofe ao Sítio do Esteval, freguesia de Almancil, concelho de Loulé. Num um espaço amplo e agreste avista-se um enorme campo coberto de mato trespassado pela via do Infante.
Avizinhada por algumas casas e barracas ciganas dispersas, a comunidade específica encontra-se concentrada num espaço moderado e asseado. Um espaço partilhado por todos, principalmente pela extensa família que nele coabita.
No entanto e para além da beleza natural presente neste espaço, apresenta carências de várias ordens, tal como a deficiente condição de acesso à satisfação das necessidades básicas a que um ser humano deve ter, nomeadamente a ausência de água, de luz e saneamento básico.
O estreito contacto mantido com esta população, levou-nos a ilações muito importantes, apesar da revolta daquele povo pela falta de condições habitacionais, falta de oportunidades profissionais, falta de reconhecimento e aceitação daquela cultura, mostraram-se bastante afáveis e com uma grande abertura. Abertura para uma cultura que aos poucos se mistura com a deles, visível no seu modo e hábitos presentes. Embora convictos e religiosamente praticantes da sua cultura, mostram grande interesse em evoluir, crescer e aprender novas coisas, coisas que lhe permitam ter uma vida digna, a que todos temos direito.
Mostraram grande interesse em desenvolver competências a vários níveis, principalmente a nível escolar e laboral. (Gráfico IV e VII, do Anexo XIV)
Foi-nos possível comprovar pelos inquéritos por questionários realizados, que a maioria se encontra desempregada, mas também com ambições. Em conversas informais, exploramos melhor este lado, foi com agrado que detectamos que também grande maioria, demonstrou interesse em entrar no mercado de trabalho. A realidade vida desta comunidade é segundo a Dr.ª Marília Santos (nossa tutora), é que a maioria da comunidade subsiste através de rendimentos de economia paralela “ …ao contrário daquilo que as pessoas pensam os ciganos não vivem do RSI, são uns trocos a mais que eles têm, eles quase todos tem actividades paralelas, que são difíceis quantificar”, (ANEXO III, Resposta 36 ), em contrapartida o patriarca afirma também que na comunidade não existe outro meio de subsistência se não o rendimento mínimo, “ Não, não temos actividade nenhuma, quando é altura sempre vamos a ver se ganhamos alguma coisinha, mas isto tá muito mau, alguma coisinha que ganhamos é do rendimento mínimo.” (ANEXO VI, resposta 12)
Segundo ainda o Patriarca é-lhes muito difícil encontrar emprego, uma vez que a oportunidade de ser seleccionado para um emprego é logo excluída pela sociedade devido ao facto de serem ciganos.
Avizinhada por algumas casas e barracas ciganas dispersas, a comunidade específica encontra-se concentrada num espaço moderado e asseado. Um espaço partilhado por todos, principalmente pela extensa família que nele coabita.
No entanto e para além da beleza natural presente neste espaço, apresenta carências de várias ordens, tal como a deficiente condição de acesso à satisfação das necessidades básicas a que um ser humano deve ter, nomeadamente a ausência de água, de luz e saneamento básico.
O estreito contacto mantido com esta população, levou-nos a ilações muito importantes, apesar da revolta daquele povo pela falta de condições habitacionais, falta de oportunidades profissionais, falta de reconhecimento e aceitação daquela cultura, mostraram-se bastante afáveis e com uma grande abertura. Abertura para uma cultura que aos poucos se mistura com a deles, visível no seu modo e hábitos presentes. Embora convictos e religiosamente praticantes da sua cultura, mostram grande interesse em evoluir, crescer e aprender novas coisas, coisas que lhe permitam ter uma vida digna, a que todos temos direito.
Mostraram grande interesse em desenvolver competências a vários níveis, principalmente a nível escolar e laboral. (Gráfico IV e VII, do Anexo XIV)
Foi-nos possível comprovar pelos inquéritos por questionários realizados, que a maioria se encontra desempregada, mas também com ambições. Em conversas informais, exploramos melhor este lado, foi com agrado que detectamos que também grande maioria, demonstrou interesse em entrar no mercado de trabalho. A realidade vida desta comunidade é segundo a Dr.ª Marília Santos (nossa tutora), é que a maioria da comunidade subsiste através de rendimentos de economia paralela “ …ao contrário daquilo que as pessoas pensam os ciganos não vivem do RSI, são uns trocos a mais que eles têm, eles quase todos tem actividades paralelas, que são difíceis quantificar”, (ANEXO III, Resposta 36 ), em contrapartida o patriarca afirma também que na comunidade não existe outro meio de subsistência se não o rendimento mínimo, “ Não, não temos actividade nenhuma, quando é altura sempre vamos a ver se ganhamos alguma coisinha, mas isto tá muito mau, alguma coisinha que ganhamos é do rendimento mínimo.” (ANEXO VI, resposta 12)
Segundo ainda o Patriarca é-lhes muito difícil encontrar emprego, uma vez que a oportunidade de ser seleccionado para um emprego é logo excluída pela sociedade devido ao facto de serem ciganos.
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