sábado, 30 de abril de 2011

Uma tarde fantástica!

Sílvia, Cláudia e Florbela as representantes " De onde vem a água?"

terça-feira, 26 de abril de 2011

Teatro de Fantoches

Despertar a consciência para a preservação do meio ambiente .
Deve-se trabalhar este tema com as crianças o mais cedo possível, educando para uma vida sustentável .

sábado, 23 de abril de 2011

[Setúbal na Rede] - Comissão Europeia apela à inclusão social da comunidade cigana

A comunidade cigana, a maior minoria étnica da União Europeia, continua a enfrentar a discriminação e a segregação de modo persistente. A Comissão Europeia apelou aos Estados-Membros, num relatório divulgado no dia 7 de Abril, a utilizar os fundos da UE para a sua integração social e económica. O acesso desta comunidade ao emprego, à educação sem segregação, à habitação e à saúde, afirma o relatório, é vital para a sua inclusão. A integração dos cerca de 10 a 12 milhões de pessoas que constituem esta comunidade – uma população tão importante como a da Bélgica ou da Grécia – é uma responsabilidade conjunta dos Estados-Membros e das instituições da UE. O progresso alcançado em matéria da sua integração nos últimos dois anos é objecto de um outro relatório em separado.

«A União, que se fundamenta em valores fortes, deve assegurar que os direitos fundamentais da comunidade cigana são respeitados. A discriminação desta minoria étnica não é aceitável», diz a Vice-Presidente da Comissão, Viviane Reding, Comissária para a Justiça, os Direitos Fundamentais e a Cidadania. "A solução dos seus problemas beneficia as nossas sociedades e economias. Só com a regularidade e a coordenação das nossas acções poderemos realmente melhorar a situação desta etnia em toda a Europa».

László Andor, Comissário da UE para o Emprego, os Assuntos Sociais e a Inclusão, salientou: «Os esforços para integrar o povo cigano devem abranger um ciclo de vida inteiro, desde a pré-primária até ao ensino regular para as crianças, empregos para os adultos e cuidados para os idosos. As comunidades ciganas devem também poder participar e beneficiar da luta contra a pobreza e o desemprego.» Acrescentou ainda que: «O povo cigano não precisa de um mercado de trabalho à parte, não precisa de escolas que prolonguem a segregação das crianças ciganas e não quer guetos ciganos renovados. O nosso objectivo é fazer com que os ciganos sejam aceites em igualdade de circunstâncias, que sejam integrados na sociedade. O Fundo Social Europeu é um mecanismo importante para apoiar esta abordagem transversal.»
Clike para ler a notícia completa...[Setúbal na Rede] - Comissão Europeia apela à inclusão social da comunidade cigana

sexta-feira, 22 de abril de 2011

O nosso projecto...

O nosso Projecto de Educação Social"Geração Romani" vai decorrendo,  o final do mesmo aproxima-se a passos largos. Final?! Enfim, o final do 3º ano!   Esse sim!
- Uah!!! Vou ter saudades...quem sabe não continue...
Bem,   mas falemos do nosso projecto!
As actividades decorrem todas as sextas e sábados, já se tornaram num hábito nosso e deles, os participantes cada vez são mais, a sala onde as dinamizamos...cada vez mais pequena, pena...com tantas fechadas à nossa volta.
Enfim, cá nos vamos arranjando.
Apesar das dificuldades nomeadamente ligadas ao racismo e discriminação por parte de muita gente, não nos fazem desistir, pelo contrário, estimula-nos a continuar e a batalhar pelos direitos de um povo tão especial.
Apesar de algum nervosismo antecedente às  sensibilizações apresentadas por nós, vamos conseguindo atingir os nossos objectivos, pois a presença de um público tão interessado e participativo vai desvanecendo o mesmo.
A cada sessão saímos cada vez mais realizadas e confiantes connosco, difícil explicar a sensação de bem-estar pessoal, difícil de explicar o quanto vale o carinho recebido por parte de gente tão humilde e com tanta vontade de aprender. Pessoas que, e como tantas outras tem defeitos e qualidades, simplesmente são uma minoria, com uma cultura muito própria que os destaca, consequentemente ficaram “marcados” desde há muito. Sabemos o quanto é difícil quebrar estereótipos, sabemos que é um longo e duro caminho a percorrer, sabemos que, não num futuro próximo mas num futuro distante é possível atingir a igualdade e o respeito entre povos. Cá estamos nós…

                                                                                                                                                                                                Florbela Dias

* O nosso agradecimento a todos que nos têm apoiado e nos têm congratulado pela nossa iniciativa.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Acção de sensibilização ECONOMIA DOMÉSTICA


Correu muito bem, a sala tornou-se pequena para tantos participantes Tivemos ainda a presença da nossa orientadora.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CIGANOS-NÃO-TÊM-QUALQUER-GENE-OS-DISTINGA

CIGANOS-NÃO-TÊM-QUALQUER-GENE-OS-DISTINGA
«Não há nenhum gene de "ciganidade". As comunidades ciganas, como a portuguesa, não são compostas por indivíduos que tenham uma "marca" genética ou biológica distintiva», explicou à agência Lusa António Amorim, coordenador do estudo do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular (IPATIMUP).
Assim, a categoria "cigano" revelou-se mais como uma construção social, uma atitude social de auto-identificação e de identificação pelos outros. «Geralmente pensamos que têm determinadas características e que são portadores de qualquer coisa distintiva. O que se verifica, de facto, é uma atitude social de auto identificação e de reconhecimento pelos outros, mas não corresponde a nada individualmente verificável do ponto de vista genético», refere o investigador. Clice para ver mais...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Actividades diversas sábado dia 09/04/2011 Parque das Nações: GINCANA FAMILIAR .-------------------------------------------------------------------------------- Próxima acção de sensibiização a realizar: A Importância da Leitura

“LER É ADENTRAR-SE NO MUNDO” (Paulo Freire)

Importa também sensibilizar os pais para a importância do livro e da leitura na educação,
 incentivámos assim os filhos a convidarem os pais a acompanhá-los na descoberta do prazer de ler .

Mais uma acção de sensibilização cumprida: PLANEAMENTO FAMILIAR


O nosso agradecimento à Junta de Freguesia de Almancil por nos disponibilizar o espaço para realização das nossas actividades, ao Centro de Saúde de Faro, assim como todo o apoio que o Centro Comunitário António Aleixo de Quarteira nos tem dado, sem eles não seria possível concretizar o nosso projecto, obrigado!



Enfermeiras voluntárias Paula e Carla

Enquanto os pais assistiam à sessão entretemos as crianças



sábado, 2 de abril de 2011

O papel do Educador(a) Social no Contexto da Inclusão da Comunidade Cigana

                " Diz-me e eu esquecerei, Ensina-me e eu lembrar-me-ei, Envolve-me e eu aprenderei." [i]
A comunidade cigana é uma das consideradas minorias étnicas no nosso país. As dificuldades de integração desta população continuam a persistir...apesar do pouco que se vem fazendo para combater este handicap social, muito ainda há por se fazer, tal como criar objectivos concretos de integração social para esta comunidade. A Educação Social tem aqui e neste sentido um papel fundamental e de responsabilidade para  uma consciencialização social de forma positiva visando a reinserção.
             Quando falamos em Educação Social devemos analisar as características do meio social envolvente ao sujeito a intervir, já que essa educação é  uma resposta à realidade social provocada pelo impacto das novas tecnologias (sociedade da informação e da comunicação), da transformação dos meios de sociabilidade tradicionais (familiar, cultural, profissional, valores, desestruturação dos movimentos sociais, etc.), meios de comunicação social, do consumo, das novas bolsas de pobreza, da exclusão social, da crise do Estado de bem-estar, etc. (Martins, 2002, p.7)
Portanto,  o Educador Social apresenta-se como um agente socioeducativo, portador de competências necessárias para intervir de uma forma ordenada e planificada nos mais diversificados contextos sociais. Tais como, com os grupos desfavorecidos, em situações de risco, inadaptados ou com problemas a nível social, ou seja, onde se enquadram as minorias étnicas. A comunidade cigana é portadora de uma cultura extremamente vincada, que vive na sua maioria segregada socialmente, culturalmente e geograficamente, enquadrando-se nestas minorias excluídas pela sociedade actual. 
Segundo alguns autores, os ciganos encontram-se ausentes do seu papel de cidadania activa, é neste âmbito que o Educador Social intervém, munido de um conhecimento profundo sobre esta realidade, tem a capacidade de valorizar e reconhecer suas capacidades, levá-los a reconhecer as suas potencialidades e desenvolve-las através da educação, pois educar em educação social é educar para a cidadania e tornar-se cidadão activo é privilegiar o bem de todos (Carvalho e Batista, 2008).
O Educador Social tem o papel de incutir em todas as suas práticas, ideias democráticas que contribuam para desenvolver e assegurar a participação activa das pessoas, no sentido da uma emancipação colectiva que defenda os direitos humanos, contribuindo assim para um mundo mais justo (Freire 1998).


“El Educador Social contribuye a la prevención estructural interviniendo comunitariamente por médio de la crianción de um clima educativamente enriquecido y estimulante y favoreciendo el desarrollo de las habilidades y hábitos que resultan necessarias para conseguir una adecuada integración social principalmente de aquellos que, por haber crecido en ambientes sociales desfavorecidos y ! o inadecuados, presentan algún tipo de déficit o daño (danho) en el proceso de su socialización.” (Sánchez, 1995, p.p.28, 39).


É neste contexto que a comunidade cigana muitas vezes cresce em ambientes adversos ao seu desenvolvimento humano, de pobreza ou da exclusão social. Longe das políticas assistencialistas o educador social deverá acreditar no poder das pessoas em atingirem a sua felicidade pessoal, apostando num empowerment dos indivíduos, capacitando-os para a mudança de hábitos e atitudes para uma melhor integração, quebrando o assistencialismo. Esta capacitação é designada como empowerment, ela acontece através de um diálogo na horizontal, da interacção e da conscientização, auto-mobilizando a pessoa para uma mudança, e consequentemente na sua libertação. (Freire, 1998)
       Enquanto futuras Educadoras Sociais, alguns dos objectivos a que nos propomos para com esta comunidade específica e de acordo com a nossa perspectiva poderão ser alcançados, segundo os autores Carvalho e Batista (2008), através de dinamizações de actividades educativas, sociais, culturais, a exemplo das que temos promovido, promovendo competências e a sua auto-estima, impulsionam à colmatação da exclusão, preconceito, estereótipos e discriminação presente. Estas acções são pertinentes e urgentes a serem aplicadas e desenvolvidas com toda a sociedade em geral.
 
                                                                                Sónia Quaresma
Carvalho, A. E Batista, I. (2008) Educação Social, Fundamentos e Estratégias – Porto: Porto Editora
Martins, E. (2002). Revista de Educação Social. Espaço Social. Intervenção comunitária, (4), 7 
Freire, P. (1998). Pedagogia do Oprimido – Rio De Janeiro: Paz e Terra
Sanchéz, A., (1995). PERFIL del Educador Social. Claves del Educacion Social, 0, 28-39.




[i] Provérbio chinês

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Acção de Sensibilização "ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL" 01/04/2011

Florbela Dias

Cláudia Teixeira



Muito atenciosos(as)


Sopinha de legumes para finalizar

Pelos vistos....muiiiiiito saborosa :)