quinta-feira, 31 de março de 2011

População do Arripiado não quer antiga escola transformada em habitação social

O sr. presidente da Câmara Municipal da Chamusca revelou um civismo digno de realce ao querer transformar uma escola fechada e sem utilidade num presente de Natal para quem sofre as agruras da economia, o desprezo da população maioritária e a pouca atenção da parte de algumas instituições. Sr. presidente, saiba que está a enfrentar uma dura realidade no seu município: o “anticiganismo”. Tenha cuidado porque às vezes essas pessoas são racistas e não sabem; simplesmente têm ódio aos ciganos. Que Deus o abençoe por essa boa intenção de realojar quem precisa.

António Nunes - presidente da ACAJUCI - Associação Cristã de Apoio à Juventude Cigana e da FECALP-Federação Calhim (cigana) Portuguesa.

“O cigano não é um bicho papão” - Correio do Minho - Notícias

O jovem Daniel Cabreiras, membro da comunidade cigana e voluntário da Cruz Vermelha deixou um apelo e um desafio, ontem, aos jovens da Escola Secundária D. Maria II: “o cigano não é um bicho papão. Há muita gente que ainda olha para nós de lado. Olhem para nós como ser humanos. Somos iguais”.
Daniel foi um dos convidados do debate, organizado por quatro alunas do 12.º H em Área Projecto, que contou, também com Sónia Diz, socióloga do Centro Local de Apoio à Integração de Imigrantes (CLAII), e Patrícia Couto, assistente social da Cruz Vermelha de Braga.
Correio do Minho - Notícias

sábado, 26 de março de 2011

Próximas Acções


Identificação das problemáticas (Diagnóstico Social da Comunidade Cigana dos Caliços)

Ao longo da nossa investigação detectámos que a mesma, possuí um baixo nível de escolaridade, não valorização dos saberes escolares e algumas situações de absentismo. Detectámos que tal facto, não se deve somente às dificuldades de integração social e discriminação étnica. Mas também à falta de condições básicas detectadas. Neste contexto a comunidade dos Caliços apresenta carências de condições de habitabilidade básica, tal como ausência de água, luz e saneamento básico que se inscreve nas problemáticas da pobreza e exclusão social. Problemáticas maioritariamente derivadas da condição social/económica das comunidades, esta apresenta na sua maioria um elevado índice de desempregados, ou que exercem trabalhos sazonalmente. Geralmente nos sectores mais desqualificados ou mesmo marginais da economia e se encontram dependentes do rendimento social de Inserção. A ausência do exercício de cidadania é outra problemática evidente e detectada nos comportamentos sociais manifestados por esta comunidade. Impossibilitando-os a mudança e sucesso, manifestando-se consequentemente no insucesso escolar, pessoal e laboral que está directamente implicado com o factor de pobreza e exclusão social geracional.
 Detectámos ainda que o baixo nível escolaridade deve-se, por parte de alguns elementos da comunidade cigana, à cultura de que são hereditários e que teimam em preservar, neste contexto o género feminino é sempre mais difícil de se desenvolver, uma vez que na cultura cigana depende do consentimento do homem e a organização social está bem definida, com a mulher representando um papel inferioridade ao do homem. Foi visível que a falta de certificação de escolaridade pertencia ao grupo feminino.
A discriminação étnica foi também outra problemática detectada, uma vez que esta os dificulta a sua integração escolar e profissional.
Após um aprofundamento metodológico, ressaltou de forma predominantemente a ausência e necessidade um modelo educacional, adaptado, direccionado a esta comunidade respeitando os seus valores e tendo em conta as suas potencialidades. Uma vez que, toda a comunidade mostrou interesse em aprender, desenvolver capacidades, crescer, de forma a uma integração social válida e sustentável enquanto cidadão que é pertencente a uma sociedade.

Actividades Crianças 26/03/2011

Todos com muita atenção...

Danças





quarta-feira, 23 de março de 2011

Estratégia da UE a favor da integração dos ciganos

Sessão plenária: Estrasburgo, 7 a 10 de Março de 2011

Estratégia da UE a favor da integração dos ciganos

  • Parlamento Europeu, Estrasburgo
  • 9 de Março de 2011
Patka, Hungria ©BELGA/AFP
A União Europeia deve introduzir normas vinculativas para garantir que a comunidade cigana tenha um verdadeiro acesso à educação, ao emprego, à habitação e aos cuidados de saúde, defenderam hoje os eurodeputados. Grande parte dos 10 a 12 milhões de ciganos – a maior minoria étnica da UE – luta contra um nível intolerável de exclusão social e económica, violações dos direitos humanos e discriminação na vida pública e privada, nota o relatório hoje aprovado pelo Parlamento Europeu.
A estratégia da UE a favor da integração dos Roma (ciganos) deverá ser apresentada pela Comissão Europeia a 5 de Abril e adoptada pelo Conselho Europeu a 24 de Junho. A inclusão dos ciganos é também um dos assuntos no topo da agenda da presidência húngara do Conselho de Ministros da UE. Neste relatório, o Parlamento Europeu anuncia as suas prioridades para esta estratégia.

Para ver artigo inteiro, clique:
 http://www.europarl.europa.eu/news/public/focus_page/008-114496-001-01-01-901-20110228FCS14493-01-01-2006-2006/default_p001c010_pt.htm

terça-feira, 22 de março de 2011

O nosso Colóquio

 
Decorreu hoje o nosso colóquio "Nós Ciganos" na Universidade do Algarve Campus da Penha, no âmbito do desenvolvimento do nosso projecto sócio educativo com algumas das comunidades ciganas,  organizado pelo grupo de práticas II do 3º ano de Educação Social Pós Laboral.

Tivemos como oradores o sr. Nídio Reis mediador de uma comunidade cigana do concelho, Drª Mónica Costa, Educadora Social da Câmara Municipal de Faro  dinamizadora do Projecto Educativo e Formativo com uma comunidade cigana de Faro, Drº David Fernandes da Fundação António da Silva Leal e responsável pelo Centro Comunitário da Horta da Areia em Faro e por fim Dr.º João Serafim, Assistente Social da Câmara Municipal de Loulé .

Porque sentimos as inúmeras discriminações e falta de oportunidades na sociedade actual para com estas comunidades, organizámos este colóquio. Para dar a conhecer a cultura, tradições e visões  da etnia cigana, também para sensibilizar toda a comunidade, em especial a  académica e os futuros educadores sociais para estas questões. Sabemos que é uma área que ainda necessita de muita intervenção,  trabalho e que os frutos se revelarão a longo prazo...mas nós somos persistentes e pacientes.


Oradores : Sr. Nídio Reis, Drª Mónica Costa, Drº David Fernandes e Drº João Serafim
Pretendemos assim com este colóquio,  promover a integração socio-económica da comunidade cigana, denunciar a discriminação destas comunidades ciganas, promover o espírito de solidariedade, estimular , sensibiizar e mudar a opinião pública .

Apesar de sermos iniciadas nestas andanças, sentimo-nos realizadas , um pouco triste com a falta de apoio e comparência de alguns convidados. Mas enfim, como se diz...só faz falta quem está....e quem estava "portou-se" muito bem, agradecemos desde já a presença de todos e em especial a da professora Teresa Henriques e seus alunos,  às nossas colegas de turma e tambem a de alguns elementos da comunidade cigana.

Florbela Dias










Drº Teresa Henriques numa das suas intervenções e seus alunos
Sílvia Valador
















sábado, 19 de março de 2011

Actividades do Dia do PAI, sábado 19/03/2011


Actividade DIA DO PAI
  



Jogos


 
Prenchimento CENSOS 2011



Educação para A Cidadania, Domingo18/03/2011


Cláudia, Florbela, Sílvia e Sónia




sexta-feira, 18 de março de 2011

Temos o prazer de o/a convidar a assistir no dia 22 de Março pelas 19h30m no Anfiteatro 0.05 Complexo Pedagógico da UALG ao colóquio "Nós Ciganos"  organizado pelo grupo do 3º ano do curso de Educação Social Pós -Laboral na sequência do desenvolvimento do  projecto sócio-educativo com a comunidade cigana.

Obrigada

Florbela D., Cláudia T, Sónia Q. e Sílvia V.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A propósito de inclusão:

Educar para uma sociedade “inclusiva” é lema universal, subentende-se conhecer toda uma complexa realidade individual do “outro”, não o julgando, dando-lhe uma oportunidade.
As políticas de inclusão e mecanismos normativos de protecção à humanidade contribuem de forma “camuflada” ao aumento da discriminação num sentido negativo, adversando a ideia da discriminação positiva no que se refere aos governos, na busca resultados eficazes. Segundo Habermas (2002) a inclusão do ”outro", leva-nos a pensar que as fronteiras da sociedade estão abertas a todos, nomeadamente àqueles que são estranhos uns aos outros e que desejam continuar sendo estranhos. Tal ideia permite que possamos considerar a inclusão não como um processo de normalização do outro, antagónicamente leva-nos a entendê-la como uma abertura da sociedade social à diferença,  por opção própria.
A título de exemplo reporto-me à mudança do termo raça por étnico, reitificada pelos organismos governamentais, Duarte et al. (2005) afirmam que tal mudança remete “… para o obscurantismo ideologias, preconceitos e práticas sociais assentes na essencialização das classificações raciais.… onde a tónica da construção do outro é transferida da dimensão racial para a dimensão cultural…Assim e num esforço de expropriação da conotação negativa da linguagem oficial e do senso comum  construção do “outro” leva-nos imediatamente a uma diferenciação. Patente nos discursos realizados sobre as comunidades ciganas onde a ideologia, preconceito e discriminação surgem segundo Goldberg numa “narrativa escondida” (2000, citado por Duarte at al, 2005, p.15).
Assim, a inclusão na sua conceptualização não significa tornar todos iguais, mas sim, respeitar as diferenças de forma igualitária. Não sendo necessário acabar com as diferenças nem à igualdade de sujeitos sociais. A inclusão deve sim ser direccionada à igualdade de direitos para todos os ditos “ diferentes”. Concordando com Santos (1999) “ Temos o direito de sermos iguais, quando a diferença nos inferioriza; e de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.” (p.44)

                                                                               Florbela Dias
Referências Bibliográficas                                         
Habermas, J.(2002). A inclusão do outro: estudos de teoria e política.São Paulo: Loyola.
Duarte, Castro, Afonso, Sousa, Antunes & Antunes. (2005). Coexistência inter-étnica, espaços  
    e representações sociais. Lisboa: Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas.

domingo, 6 de março de 2011

11 DE MARÇO 19h30. CC do Esteval - Almancil Início de Actividades Projecto "Geração Romani"

Actividades p/ os Adultos- Dinâmicas Quebra-Gelo - Danças e Cantos ciganos  - Teatro do Oprimido - Projecção Filmes - Educação para a Cidadania - Higiene oral - Planeamento Familiar Mulher - Planeamento Famliar Homem -Alimentação Saudável - Gestão da Economia Doméstica- Iniciação à Informática – Currículos.

Actividades p/ as crianças- Jogos de apresentação e quebra-gelo - Gincana familiar - Jogos tradicionais -  Artes Plásticas - Trabalhos manuais - Audição de músicas e histórias - Higiene oral e corporal - Importância do acto de ler - Valor da escola.

quinta-feira, 3 de março de 2011

                                                                 Porque acreditamos...
que eu...
que nós... podemos melhorar a qualidade de vida dos mais desfavorecidos!!